Nesta terceira lista do Arte Como Assunto, reunimos títulos que atravessam as fronteiras entre arte, teoria crítica, filosofia, feminismo, cultura indígena, corpo e tecnologia. São livros que oferecem novas lentes para entender a arte e seus contextos sociais, culturais e políticos. Muitos deles não são manuais sobre história da arte, mas ampliam nosso entendimento sobre o papel da criação no mundo contemporâneo. Uma seleção potente para quem busca uma formação crítica, decolonial e atravessada pelas urgências do nosso tempo.
1. Manifesto Ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX – Donna Haraway, Hari Kunzru e Tomaz Tadeu (2025, Editora Autêntica)
Uma coletânea essencial sobre corpo, tecnologia e identidade, com destaque para o icônico texto de Donna Haraway. Um convite à crítica das dicotomias e à reflexão sobre a tecnociência.
🔗 Comprar na Amazon
2. Pequena História das Artes no Brasil – Duílio Battistoni Filho (2018, Editora Atómo)
Um panorama rigoroso e acessível das artes visuais no Brasil, da colonização aos dias atuais, passando por pintura, escultura e arquitetura.
🔗 Comprar na Amazon
3. A vontade radical – Susan Sontag (2015, Companhia de Bolso)
Coletânea de ensaios que abordam cultura, política e arte entre 1966 e 1969, com textos potentes sobre cinema, literatura, pornografia e guerra.
🔗 Comprar na Amazon
4. Diante da imagem – Georges Didi-Huberman (2013, Editora 34)
Um clássico da teoria da imagem que investiga como o olhar se enlaça ao saber. Arqueologia crítica da história da arte escrita com precisão filosófica.
🔗 Comprar na Amazon
5. A queda do céu – Davi Kopenawa e Bruce Albert (2015, Companhia das Letras)
Relato poderoso de um xamã Yanomami sobre a cosmologia indígena e a destruição da floresta. Parte autobiografia, parte manifesto.
🔗 Comprar na Amazon
6. O desejo dos outros: Uma etnografia dos sonhos yanomami – Hanna Limulja (2022, Ubu)
Um mergulho nos sonhos Yanomami como prática política e existencial. Sonhar é abrir caminhos para o outro e resistir à lógica do eu.
🔗 Comprar na Amazon
7. O que é arte? – Jorge Coli (1995, Editora Brasiliense)
Com linguagem clara e instigante, Jorge Coli desmonta mitos e propõe uma reflexão aberta sobre o que define a arte ao longo da história.
🔗 Comprar na Amazon
8. Futuro ancestral – Ailton Krenak (2022, Companhia das Letras)
Textos incisivos que nos convocam a imaginar o futuro como algo ancestral e a cultivar o encantamento diante da Terra.
🔗 Comprar na Amazon
9. Metamorfose – Emanuele Coccia (2020, Editora Dantes)
Uma reflexão original sobre a mudança como essência da vida. Propõe uma filosofia onde toda existência é transformação.
🔗 Comprar na Amazon
10. Calibã e a bruxa – Silvia Federici (2023, Editora Elefante)
Um clássico do feminismo marxista que relaciona a caça às bruxas com o surgimento do capitalismo e o controle do corpo feminino.
🔗 Comprar na Amazon
11. Crítica de arte no Brasil: Temáticas contemporâneas – Org. Glória Ferreira (2006, Funarte)
Coletânea com 91 textos de 80 autores que percorrem seis décadas da crítica de arte brasileira, entre 1946 e 2006.
🔗 Comprar na Amazon
12. Manual do artista-etc. – Ricardo Basbaum (2000, Azougue Editorial)
Um “manual” não retiniano sobre arte contemporânea, que propõe uma leitura entre deslocamentos, redes e relações.
🔗 Comprar na Amazon
13. Por um feminismo afro-latino-americano – Lélia Gonzalez (2020, Zahar)
Textos fundamentais de uma das maiores intelectuais brasileiras, abordando raça, gênero, política e mídia, com potência crítica e histórica.
🔗 Comprar na Amazon
14. Tudo que é sólido desmancha no ar – Marshall Berman (2007, Companhia de Bolso)
Obra clássica sobre a experiência moderna, entre Marx, Baudelaire, urbanismo e arte. Um tratado humanista que atravessa séculos.
🔗 Comprar na Amazon
15. Manifesto contrassexual: Práticas subversivas de identidade sexual – Paul B. Preciado (2022, Zahar)
Uma teoria radical dos corpos fora do binarismo e da normatividade. Derruba noções de gênero e desejo com potência filosófica e performativa.
🔗 Comprar na Amazon